terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Uma foto um Quadro

Rio Minho

A Foz do Lima

Porque será que me fascina, adoro esta talvez a simplicidade.

UM comentário sempre ajuda o fotografo a entender as suas fotos.

As pirogas do rio Lima

Existe um trabalho muito completo do CNANS do Ministério Da Cultura onde se pode ver varias fotografias assim como as técnicas de recuperação das pirogas.







Entre 2002 e 2003 foram descobertas e recuperadas no rio Lima, nas proximidades do eixo
entre Lanheses, na margem norte, e do lugar da Passagem, de Moreira de Geraz do Lima
na margem sul, duas pirogas monóxilas datando entre os séculos 4º e 2º a.C., que
receberam a designação de Lima 4 e 5. Com efeito, desde os anos oitenta já tinham sido
recuperadas neste rio três outras embarcações do mesmo tipo datando da época medieval,
duas das quais perto desta mesma área. Estes achados estão claramente relacionados com
uma tradição multimilenária desta área de passagem do rio, bem atestada como constando
num itinerário dos caminhos da famosa peregrinação medieval de Santiago de Compostela.
A piroga 4 do rio Lima apresenta, entre as suas mais assinaláveis características, a de ter a
bombordo, no seu bordo de vante, uma tábua de enchimento ou reparação fixa ao flanco,
topo a topo, pela técnica de encaixe, mecha e respiga, típica do modo de fixação das tábuas
de casco dos navios da época clássica mediterrânica.
Francisco Alves e Eric Rieth
http://portal.ipvc.pt/images/ipvc/ipvc/pdf/pirogas_completo_p.pdf.

A LENDA DO RIO LIMA

 LENDA DO RIO LIMA


Mais uma mensagem sobre o” pequeno” grande rio que corre no nosso Vale do Lima, encontrei uma lenda que passo a transcrever reforçando assim a historia do rio que tanto adoro.




…Os romanos, encantados com as belezas das margens do rio Lima, pensavam tratar-se do rio "Lethes'', aquele rio que, segundo a mitologia romana, tinha o poder de provocar em todos os que o transpusessem o esquecimento do passado e da própria pátria. Por isso, quando aqui chegaram as legiões (tropas) romanas comandada por Décimo Juno Bruto, sentiram algum receio em atravessar o rio para a margem oposta. Encontravam-se no lugar da Passagem e fácil pareceu a Décimo Juno Bruto a travessia.




Ao dar ordem aos seus soldados param avançarem, notou neles uma forte resistência, porque pensavam que as águas do rio Lima possuíam poderes que lhes provocava o esquecimento. Contudo, o comandante não perdeu a serenidade e atravessou ele o rio para o outro lado, chamando depois os soldados pelos seus nomes, convencendo-o de que, afinal, não era verdade o que a lenda contava.




E assim, até aos nossos tempos, os encantos deste rio, foram a fonte de inspiração de poetas e de vivências de muitos dos nossos antepassados. Tal como Décimo Juno Bruto, também eles se deixaram encantar pelas belezas das suas margens.



Outubro de 2000

Boletim Infanto-Juvenil da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo